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Tardou, mas as repúblicas das bananas estão acabando !



Rafael Correa - Presidente do Equador


Por mais que os neoliberais tentem ofuscar a tendência pró esquerda na América Latina, ali os governos de cunho trabalhista e social democrata exalam o doce perfume de prosperidade e justiça social. Rafael Correa foi re-eleito presidente do Equador, com 57% dos votos. Com ele, seu partido obteve folgada maioria no parlamento. Outro resultado não poderia se esperar. Adotando políticas que contrariam todos os dogmas  ortodoxos neoliberais, promoveu progresso, diminuiu a pobreza  extrema em 45%, golpeou o desemprego, expandiu a saúde e a previdência social. Incluiu na constituição o ensino superior gratuito,  além de criar o mais audacioso programa  no mundo para a  preservação ambiental. Enganam-se aqueles que atribuem este sucesso ao limitado recurso petrolífero do país, uma fonte que mesmo sendo pequena, vem sendo explorado inteligentemente em benefício da maioria. Entre outras medidas, Correa proibiu a terceirização de serviços em todos os segmentos da sociedade equatoriana, o que coibiu a exploração de trabalhadores e melhorou os salários. Correu também atrás das grandes corporações para que essas e os bem abastados pagassem os impostos devidos. Em apenas seis anos, a receita triplicou, o que permitiu o Estado investir uma quantia na ordem de 15% do PIB. 
  
Mas o que está acontecendo no Equador é apenas uma parte da onda progressista que desabrocha na América Latina. A social democracia e o trabalhismo enfrentaram a injustiça social,  a inequalidade racial e a dominação Americana na região. Pela primeira vez, em  500 anos, existe hoje uma verdadeira independência e integração regional. Se a maioria esta sendo beneficiada, nada a estranhar que Correa, Evo Morales e  Hugo Chaves foram re-eleitos. E Lula, nominando Dilma, faz parte dessa revolução tranquila dos cidadãos comuns.
   
Enquanto isso,  no reino encantado da Rainha, depois de escapamos da vaca louca, agora nos entopem com  carne de cavalo. Tudo isso em nome da desregulamentação, um dos principais dogmas do capitalismo despudorado. 

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