O serviço de banda larga, técnicamente conhecido como ADSL, que é oferecido aos brasileiros é lenta, cara e instável. Além disso tem cobertura insuficiente principalmente zonas rurais e pequenas cidades. Enquanto o mundo já entrou e está de saída da ADSL+2 com velocidade de até 20mb e já entrando na fibra óptica, o Brasil amarga conexões de 256kb à 2mb, quando disponível. Eu fico pasmo quando vejo os preços absurdos que as operadoras cobram por um serviço que deixa muito a desejar.
Vejamos um exemplo de tarifa:
A Oi oferece Velox 300 Kpbs por R$ 72,90 reais mensais. No Reino Unido paga-se R$ 57,08 por 20 Mbps de uso ilimitado, com modem grátis e sem contratos por tempo determinado. Para se ter uma idéia da diferença entre as velocidades apresentadas, um arquivo de 5 mb leva 2 minutos e meio para ser baixado em uma conexão de 300 kpbs ao passo que levaria apenas 2 segundos em 20Mbps.
A banda larga agiliza e facilita a vida de todos. Paga-se contas, marca-se consultas, verifica-se disponibilidade de serviços e muito convenientemente compare-se preços de produtos. Consequentemente economiza-se em transporte, custos, tempo, filas etc. A sociedade se torna mais organizada e dinâmica.
O governo disponibiliza diversos serviços ao cidadão através dos sites governamentais. Isso é ótimo. Mas o governo esquece que os seus próprios sites são lentos devido a má qualidade de conexão empregada nos servidores das secretarias e ministérios. Quando o usuário detém uma certa qualidade de conexão, frustra-se ao se deparar com "bottleneck" ou funil que é para acessar os sites.
A Anatel deveria ter mais rigidez com as operadoras, investigar o alto custo, promover a universialização da banda larga como prioridade, verificar a qualidade e cobrar a substituição de tecnologia obsoleta. Se não o fizer, ficaremos para atrás em todos os outros segmentos da vida moderna.
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