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Ligações nada apropriadas para um juiz |
Em 10 de junho de 2019, o ex-juiz Sérgio Moro teve seu castelo de mentiras e injustiças finalmente desmascarado. Há tempos, denúncias sobre sua conduta antiética na Operação Lava-Jato vinham à tona. Moro, conhecido por flexibilizar leis para beneficiar o Ministério Público e dificultar a defesa, foi exposto, juntamente com seu aliado Deltan Dallagnol, pelo site de notícias Intercept.
Textos anônimos de aplicativos de celular, divulgados pelo Intercept, revelaram a articulação sórdida de Moro e Dallagnol para condenar o ex-presidente Lula. Entre o vasto material, um diálogo mostra Dallagnol admitindo a fragilidade das acusações contra Lula e a insuficiência das "provas" indiretas. Isso confirmou as suspeitas de que Moro atuava como auxiliar da acusação e de que a condenação de Lula visava impedir sua participação nas eleições presidenciais, nas quais ele era favorito.
Moro, antes um juiz obscuro, assumiu a missão de concretizar o desejo da direita brasileira de retomar o poder e impor um neoliberalismo asfixiante, rentista e elitista. O preço dessa tarefa era uma vaga vitalícia no Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o próprio Presidente Bolsonaro confirmou ter prometido a Moro essa posição, corroborando a barganha.
As irregularidades praticadas por Moro na Lava-Jato são inúmeras, incluindo questões de incompetência e outras ilegalidades. Contudo, uma decisão do TRF da 4ª Região concedeu a Moro autonomia inédita, argumentando que a Lava-Jato, por tratar de casos "inéditos", não precisava seguir as regras dos processos comuns – ou seja, um tribunal de exceção. Empoderado, esse juiz provinciano, de fala inculta, prosseguiu em sua cruzada para prender o ex-presidente que transformou o Brasil em referência global no combate à desigualdade social, humilhou o nordestino que tirou milhões da miséria e tentou apagar o legado de Lula, que deixou o poder com a maior aprovação da história.
Espera-se que, com a reunião extraordinária do STF amanhã, sejam tomadas medidas para corrigir as injustiças agora fartamente expostas. A suspeição de Moro não é mais uma conjectura, mas um fato provado. No mínimo, aguarda-se a demissão de Moro do Ministério da Justiça e a soltura emergencial do ex-presidente Lula, além de ações criminais contra Moro e Dallagnol.
Glenn Greenwald, fundador do Intercept, prometeu divulgar mais material comprometedor sobre a atuação de Moro e Dallagnol esta noite. Resta aguardar os próximos desdobramentos.
Marcelo Biolchini dos Santos
Gostaria de fazer contato. Sou filha de José Benedito dos Santos, seu avô.
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